terça-feira, 26 de agosto de 2008

E chegaram as balizas!

Estava tudo pronto para começar. E o ânimo estava a milhão!

As balizas foram cortadas em MDF a jato d'água, a melhor opção. O acabamento ficou lindo e do jeito que era esperado.

Depois da chegada das balizas (no mes de maio de 2008), começamos a montá-las em cima do picadeiro. Eu não participei dessa etapa, então não posso detalhar muito bem, mas o processo foi bem rápido pelo que a família me contava.

Também foi montada a roda de proa com suas balizas. Olha só que belezinha!


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Então é hora de começar!

Galpão locado, limpo e pronto para iniciarmos a construção.

O nosso construtor Alê deu muita sorte, pois além da localização, espaço, luminozidade e todas as outras coisas que eu já contei, o galpão veio com uma ferramenta emprestada que seria de tamanha utilidade: Uma serra circular de mesa, que mais adiante nos auxiliaria para cortar as espumas de PVC, madeiras, etc.

As primeiras coisas a serem construídas foram a bancada de trabalho (onde ficam ferramentas, as papeladas do projeto, etc.) e o picadeiro para receber as balisas.

Alexandre, muito caprichoso e habilidoso tirou isso de letra, e como vocês podem ver, o resultado foi muito satisfatório!

Então a coisa começou a tomar forma e depois que o picadeiro foi acomodado, pudemos perceber o tamanhão do nosso novo barco. E também percebemos o trabalhão que ele nos daria durante todas as etapas da construção.

Agora era só esperar as balisas e começar a construção!

Enquanto elas não chegavam, a ansiedade tomava conta de todos em casa, e em nossas viagens para Ubatuba (onde fica nosso atual barco), era assunto das nossas cervejadas pós-regatas. A idéia de fazer um barco argentino made in Brasil deixou muita gente animada, principalmente o nosso projetista Hernan.

Onde tudo pode ser feito

Tínhamos o projeto, algum material e aquela vontade danada de construir o barco. Mas ainda faltava algo de grande importância: o local da construção. Buscamos galpões perto do nosso bairro (Sumaré), no Alto da Lapa, no Bom Retiro e em mais um monte de lugares, até que foi encontrado o nosso galpão ideal na Vila Jaraguá (pertinho do ponto mais alto de São Paulo, o Pico do Jaraguá). Negociamos pacote estimando o tempo de construção e saiu por mais ou menos R$500,00 por mês. A localização é de fácil acesso e fica a uns 20Km de distância da nossa casa. Além de tudo por estar em um bairro alto, é bem ventilado e conta com 6 janelas, o que propicia uma boa iluminação do ambiente. Como vocês podem ver, o espaço não é dos maiores, mas é tudo o que a gente precisa no momento...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Adaptação do projeto






Então voltamos da Argentina super empolgados com o projeto, que havia sido modificado de acordo com as nossas necessidades. Só precisávamos iniciar a construção, que não seria nada fácil, pois o Alê trabalha voando em plataformas petrolíferas, ou seja, tem 15 dias de trabalho e 15 dias de descanso. Descanso esse que desde então nunca mais existiu! Além do mais, já havíamos comprado as espumas de PVC da Barracuda, então tínhamos algum material. Acredito que esse seja o primeiro passo de uma construção. Não adianta nada comprar o projeto e ficar namorando aquela papelada toda. É preciso um passo a mais, e comprar o material é um grande passo.

No próximo post conto tudo sobre a construção do picadeiro e a chegada das balizas. Momento de grande excitação!

Bons ventos!

O início de tudo


Alexandre, marido da minha mãe, sempre falou na sua vontade de construir um barco. Minha mãe sempre o apoiou nessas vontades malucas, desde o início do namoro deles, quando ainda construiam modelos de veleiros.


A princípio tínhamos em mente um projeto do Roberto Barros de 28 pés, que logo ficou pequeno para a nossa vontade de contruir e para o propósito de uso do barco. Nossa família não é das menores, e vira e mexe chega um novo integrante. Além de tudo, adoramos levar nossos amigos para velejar.


Só que tinha um detalhe muito importante: o barco tinha que andar bem, afinal, não são só os passeios que fazem a nossa cabeça. Mais do que uma família, somos uma tripulação! E participamos de algumas regatas aqui no litoral norte de São Paulo, ou seja, o barco tem que ser rápido e ao mesmo tempo confortável e seguro para pequenos cruzeiros.


Assim saímos em busca de um projeto que se encaixasse nesse perfil.


O casal já tinha visto alguns barcos, e o Samoa 28 parecia ideal, inclusive compramos o projeto. Mas quando minha mãe foi visitar a construção de um em um estaleiro em Ubatuba, já o achou pequeno, ainda mais em relação a um 34 pés que estava ao lado. Foi dessa forma que começamos a considerar a possibilidade de um barco maior a mais adequada para nós. A HS Design da Argentina -> http://www.hsdesign.com.ar/ e o seu projetista, Hernan Salerno tinham um projeto de um 33 pés bem interessante. O Alê gostou muito do barco, que era um misto de cruzeiro regateiro, e já haviam se interessado antes mesmo da compra do projeto do Barros. Parecia perfeito para os nossos propósitos. Minha mãe decidiu então qual seria o nosso novo barco!

Não passou muito tempo e estávamos (Alê, Mamãe, eu e a caçula Maricotinha) em Mar del Plata, na Argentina para comprarmos o projeto. Onde fomos recebidos muito bem pelos argentinos, tanto em Buenos Aires (onde ficamos poucos dias para passear e comprar peças para o nosso +Bakanna) pelo Paul, um antigo conhecido de Semanas de Vela de Ilhabela, quanto em Mar del Plata, pelo próprio Hernan, que é uma pessoa muito atenciosa e simpática!
Sentamos com o Hernan em seu escritório e explicamos todas as nossas intenções, que acabaram gerando praticamente um novo barco, one-off, feito de acordo com as nossas intenções. O mastro cresceu um pouquinho, a cabine de proa não é fechada - o que gera um interior mais clean -, o sofá em "U" aumenta a proximidade de todos, a quilha tem compensação de lastro diferenciada, e por aí vai, até mais inúmeras pequenas coisinhas exclusivas que geraram o RC33 (race cruiser 33).




Agora estamos construindo o barco, que já está na segunda fase da laminação.


Como o blog foi criado durante o processo de construção, colocarei as fotos e os detalhes da construção desde o início com suas devidas datas.


Quero que todos que passarem por aqui deixem suas impressões e o mais importante: Precisamos de um nome para o "sem nome" !




Aos amigos, família e todos aqueles que nos apóiam, muito obrigada pela força!


Aos outros, que acham que somos loucos, aqui está a prova de que é possível, viável e é bem feito.


Seguem fotos do barco construído na Argentina, para que vocês vejam do que se trata!


Bons Ventos a todos!

Um abraço,


Juliana