terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ripando tudo!






Hoje, dia 2 de setembro, estamos na segunda fase da laminação externa do casco. As datas exatas das outras partes do processo todo, não lembro exatamente. Mas mesmo assim vou descrevê-las.


Depois que as balizas estavam colocadas, as duas próximas funções eram:

1 - Montar a caixa da quilha, que nada mais é do que um molde para o encaixe da mesma, e que depois será removida.

2 - Colocar as ripas de PVC (no nosso caso, barco one-off, não valeria a pena constuir um molde para o barco que foi feito sobre medida para nós, então, optamos pela espuma de PVC, que além de exercer a função de molde, acaba sendo parte estrutural).


-Todas as nossas espumas de PVC Divinycell são da Barracuda Tecnologies. O Jorge Nasseh, da Barracuda, além de nos ter sido muito útil com seus livros, também nos auxilia particularmente com o manuseio dos materiais (como trabalhar com PVC, melhor manuseio de resina) e na construção da parte estrutural como um todo. Muita gentileza da parte dele! Agradeço aqui em nome da família!


A caixa-molde da quilha foi construída com compensado. O Alê levou dois dias para finalizá-la, obviamente trabalhando em outros pontos cruciais dessa fase da construção.

Vocês se lembram no começo que eu havia dito que ganhamos de brinde (ainda que emprestada) junto com o aluguel do galpão uma serra circular de mesa. Ela foi essencial para cortarmos as ripas de PVC, que foram cortadas em diferentes larguras, variando de acordo com a angulação da curvatura de cada parte do barco, para que ficasse mais igualado.

Eu sempre dizia para o Alê, conforme colocávamos as ripas, que a sombra ia diminuindo! E foi diminuindo, diminuindo até que sumiu!

Essa parte do processo, até então, foi a parte que mais nos tomou tempo em trabalho (dias e dias), porque tínhamos que cortar ripa por ripa, preparar a massa (a base de resina, microesferas ocas de vidro e sílica) e colar tudo correndo, pois a partir do momento que a massa está feita, existe o tempo de enrigessimento, o que nos levou, de início, a desperdiçar algum material.

Após fixarmos com a massa, colocamos pregos nas junções para garantir que ficariam no local correto. Depois do fim desse processo, foram retirados quase 3 mil pregos!!!


As imagens: 1- caixa da quilha quase pronta
2- método dos pregos
3- serra circular que nos foi sorte!
4- Alê encaixando as ripas
5- eu e a caixa da quilha, já colocada no "casco" - que ainda era um bebê!

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